30 de maio de 2011

Editorial

    

          É com essa. Foi com esse. Eu vou para o qualquer. Eu sou. Caio na Rede. Mandei bilhete azul para a TV.  Faço desabafo na multidão. Chamo pelo secreto Catatau. É com esse que eu vou. Sambar até cair no chão em Málaga. É... Crianças não dormem nas ruas Cubanas. Também sou filho-da-rua. Se essa rua vai pra Rede é por querer. Ronco da cuíca. Ronca-ronca da cuíca na Rede. Moinho de versos e de rumos. Todo mundo animado. Baile perfumado. Raso da Catarina. Xaxado. Adeus cacarejo pop. Sol escaldante. Respostas com o maravilhoso Bispo do Rosário. De olho no museu do olho do mundo. Te muda Ministério da Cultura para a Colônia Juliano Moreira.

25 de maio de 2011

Conselheiro Brás Mandou Ver - Mostra Cinema e Cangaço


          Nesta quarta-feira, 25 de maio, começa no CineClube Humberto Mauro, a mostra Cinema e Cangaço, que toda semana apresentará um título diferente abordando esse que é quase um gênero à parte dentro da cinematografia brasileira. Drama e comédia, adulto e infantil, documentário e aventura, quase todo tipo de abordagem foi utilizada para se tratar do Cangaço ao longo dos anos, deixando uma longa lista de títulos, alguns já esquecidos, outros que se tornaram clássicos do cinema nacional.



          Nesse espaço, deixamos as filmagens mais antigas sobre o tema que ainda resistem ao tempo, que são as realizadas pelo caixeiro-viajante Benjamim Abrahão, em 1936, com o bando de Lampião. Determinado a realizar um filme com o famoso cangaceiro, ele partiu para o sertão, levando equipamentos emprestados e uma carta de recomendação do Padre Cícero, de quem havia sido secretário. Após serem superadas as desconfianças iniciais, Benjamim conseguiu realizar o filme, mas não pode colher o fruto de seu trabalho, já que o material foi censurado e apreendido, logo após sua primeira exibição, pelos órgãos de represão e censura do Estado Novo de Getúlio Vargas. Só muitos anos depois o filme, já deteriorado, foi resgatado.






          Em 1997, os cineasas Paulo Caldas e Lírio Ferreira, realizaram um filme contando a saga do encontro entre Lampião e Benjamim Abrahão. Baile Perfumado foi um dos filmes de maior sucesso de crítica e público da chamada retomada do cinema nacional, e também está programado na mostra Cinema e Cangaço.




Abaixo, a lista dos filmes que farão parte da mostra:

25 e 28/05 -      Corisco e Dadá
01 e 04/06 -      O Cangaceiro Trapalhão
08 e 11/06 -      Baile Perfumado
15 e 18/06 -      O Lamparina
22 e 25/06 -      Canta Maria
29/06 e 02/07 - O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro
06 e 09/07 -      Os Três Cangaceiros
13 e 16/07 -      Deus e o Diabo na Tera do Sol
20 e 23/07 -      O Cangaceiro


Para ficar por dentro da programação do CineClube Humberto Mauro, acompanhe o blog AQUI
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Biblioteca comunitária em Morro Grande atrai jovens para a leitura


                                                                                                        por Jaqueline Deister

Desde março o bairro rural Morro Grande, na cidade de São José do Vale do Rio Preto, conta com um novo espaço para estudo e lazer. Inaugurada há dois meses a Biblioteca Comunitária Novos Horizontes possui um total de 1834 obras que têm atraído cada vez mais os jovens e as crianças para o universo da leitura. 

O projeto foi elaborado pelo psicólogo Michel Cabral durante uma disciplina da faculdade chamada Psicologia Comunitária. Segundo Michel, ao longo do curso foram trabalhadas estratégias de como aplicar um projeto social na comunidade.

A iniciativa despertou o interesse do então estudante de ir mais longe. Ele resolveu sair da teoria e implantar no bairro onde morou durante a infância e adolescência o Projeto Novos Horizontes. “A leitura foi fundamental para o meu ingresso no ensino superior, sentia muita falta de livros quando era mais novo e isso me motivou a batalhar para que o projeto da biblioteca saísse do papel”, conta o psicólogo.

 A Biblioteca

Mas a idéia não teria sucesso se não fosse o apoio dos moradores locais. A comunidade de Morro Grande abraçou a iniciativa e se mobilizou para que uma sala na desativada Escola Municipal Seraphim Pacheco da Rocha abrigasse o espaço para a leitura.

Rosemery Lira dos Santos é uma das moradoras do bairro que defendeu a idéia. Ela colabora com o projeto desde o início, em setembro de 2010, e realiza atividades de catalogação dos livros, organização da biblioteca e atendimento ao público. Rosemery acredita no potencial transformador da leitura. “Através da leitura todos temos muitas oportunidades de crescer, conhecer novas culturas e entender melhor nossos semelhantes,” destaca a voluntária  

Em dois meses de funcionamento a Biblioteca Comunitária Novos Horizontes obteve 54 pessoas cadastradas. De acordo com Rosemery, a procura por livros é maior na faixa etária de 7 a 18 anos. A voluntária diz que é muito gratificante ver o envolvimento e o interesse dos jovens pela leitura.

Mostra Cultural

Criar um espaço para a leitura não é o único objetivo da iniciativa. O projeto busca também levar cultura de qualidade para a população local. A primeira mostra cultural ocorreu no dia 27 de março e marcou a abertura da biblioteca para a comunidade.

O grupo de capoeira Cordão de Ouro Petrópolis trouxe um pouco mais da cultura brasileira para o Morro Grande. Mestre Banzo comandou os alunos que fizeram apresentação de maculelê, capoeira e samba de roda. A empolgação do grupo contagiou os mais de 50 moradores presentes que não resistiram e caíram no samba.

A comunidade cai no samba com Mestre Banzo

O evento trouxe também a cultura japonesa, chinesa e árabe com demonstrações de karate, tai chi chuan e dança do ventre. Além disso, muita poesia marcou a abertura de cada bloco de atividades.

A música ficou por conta do cantor Sérgio Botelho e do músico Magno Cabral. A dupla  apresentou clássicos nacionais e internacionais que fizeram história nos anos 70, 80 e 90.

Os músicos Magno e Sérgio no dueto


Além de atrações culturais a mostra privilegiou a Educação. A professora Andréa Cabral ministrou a oficina A escrita sem mistérios, que teve como finalidade mostrar os diferentes tipos de discursos literários e o quanto a leitura desenvolve a capacidade de expressão oral e escrita.

A professora Andréa ministrando a oficina

A liberdade que se adquire com o conhecimento foi o assunto principal da palestra Educação e Liberdade conduzida pela estudante de Psicologia Tamiris Dantas. O educador Paulo Freire serviu de base para que a palestrante defende-se a importância da reflexão e das escolhas no mundo contemporâneo.

A próxima mostra cultural do Projeto Novos Horizontes será no dia 11 de junho na escola Seraphim Pacheco da Rocha. De acordo com o coordenador da iniciativa, Michel Cabral, a segunda edição valorizará a questão do meio ambiente, a cultura local e a contação de histórias para crianças e adolescentes. “Abordaremos temas como reciclagem, poluição e desperdício de recursos naturais. Queremos valorizar os músicos da região e para isso faremos um show de forró e uma aula gratuita de dança de salão para toda a comunidade”, diz o psicólogo.

A Biblioteca Comunitária Novos Horizontes está instalada na antiga escola Seraphim Pacheco da Rocha, na Estrada Afonso Rodrigues Bittencourt, no Morro Grande. O espaço está aberto para a comunidade todas às terças das 8.30h as 13.30h e às quintas-feiras das 12.30 as 17.30h.

Poesia - Paulo Leminski


moinho de versos
movido a vento
em noites de boemia
vai vir o dia
quando tudo que eu diga
seja poesia



vazio
agudo
ando meio
cheio de tudo


   Daqui    
      



"Para Limpar Lágrimas, Paulo Leminski"
Roteiro e direção: Cristiana Miranda
Fotografia: Igor Cabral, Nilson Primitivo, Raul Zito
Voz e assistência de direção: Felipe Cataldo
Montagem: Jordana Berg



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          "Na mesa da poesia, prefiro a carne sem gordura, os ovos crus, a água na temperatura ambiente, a voz natural. Poesia tem que me surpreender. Poesia envolvente e insinuante me cheira a vigarice. Eu vejo logo o truque. Eu quero o susto e o eco do susto."

Música - Pedro Caetano

          Nascido em 1911, o compositor Pedro Caetano,se vivo, estaria completando cem anos no último dia primeiro de fevereiro. Apesar de ser autor de alguns dos mais famosos sambas e marchinhas carnavalescas, trabalhou durante muitos anos como comerciante de sapatos. Compos em parceria com Alcyr Pires Vermelho, Valfrido Silva, Joel de Almeida e, principalmente com Claudionor Cruz, seu principal parceiro.
Seu maior sucesso foi "É Com Esse Que Eu Vou", muito lembrada na interpretação de Elis Regina.



É Com Esse Que Eu Vou - Elis Regina


Disse Me Disse (Pedro Caetano/Claudionor Cruz) - Stella Damaris


Levei um Bolo (Pedro Caetano/Claudionor Cruz) - Chico Adnet



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Artes Plásticas - Arthur Bispo do Rosário
















          Arthur Bispo do Rosário passou boa parte de sua vida internado na Colônia Juliano Moreira, no Rio de Janeiro, diagnosticado como esquizofrênico-paranóico. Sua explosão criativa começou quando em um de seus surtos ouviu uma voz que lhe pediu para reconstruir o mundo, para que fosse apresentado diante de Deus quando do Juízo Final.

Manto de Apresentação

Miniaturas

Bril Soleil

Bril Soleil 2

Estandarte

Veleiros

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Remixofagia - Alegorias de uma Revolução

          Um vídeo fundamental para entender e se discutir as novas tecnologias, novos conceitos, ressignificação, cultura digital, gil, compartilhamento, pontos de cultura, glauber, antropofagia, politíca cultural, lula, licenças abertas, remix, macunaíma, democracia, oiticica, direitos autorais...



Remixofagia faz parte de um projeto que gerou cinco vídeos produzidos por cinco coletivos de produção audiovisual e que contam um pouco da história da cultura digital no país. Para ver os outros vídeos da série, clique AQUI.

Antenado no Mundo Com VJ Marcelo - Ernesto Lecuona




    

          Ernesto Lecuona foi um dos primeiros músicos cubanos a despontar no cenário mundial. Teve muitas vezes seu nome aproximado ao de George Gershwin, pela sofisticação de sua música e por também trabalhar na fronteira entre o popular e o erudito. Foi uma criança prodígio, começando a se apresentar em público aos cinco anos. Mais tarde veio a ser aluno de Maurice Ravel. Introdutor da música cubana nos Estados Unidos, acabou fazendo várias trilhas sonoras para filmes de Holywood.






La Comparsa  - Bebo & Chucho Valdés


Malaguena - Stan Kenton and his Orchestra


Siboney - Cristy Arias



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Arquitetura - Museu Oscar Niemeyer

          Inicialmente projetado por Oscar Niemeyer em 1967 para a instalação do Instituto de Educação do Paraná, o chamado Edifício Presidente Humberto Castelo Branco, que possui o segundo maior vão livre do Brasil (65m) foi logo ocupado pela administração pública estadual. Quando em 2002 se resolveu transforma-lo em um Museu, além das reformas e ampliações no prédio original, viu-se a necessidade de construir um outro anexo. Foi quando Niemeyer criou um de seus projetos mais arrojados, um edifício que lembra o formato de um olho, e que se tornou mais um dos verdadeiros cartões-postais que ele projetou pelo país.











Para Saber Mais Sobre o Museu Oscar Niemeyer, clique AQUI
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E aqui, uma reportagem sobre Niemeyer e o Museu:

Quadrinhos - Flávio Colin

          Flávio Colin começou a trabalhar com histórias em quadrinhos nos anos 50. Seu primeiro sucesso foram "As Aventuras do Anjo", adaptação de uma rádio-novela de sucesso na época. Como todos os profissionais surgidos nessa época heróica e desbravadora para as HQs, trabalhou com quase todos os gêneros, infantil, terror, aventura, eróticos. Dono de traços simples, mas característicos, facilmente identíficaveis, Colin dedicou boa parte de sua obra para tratar de temas relativos ao nosso folclore e a nossa história.
          Um de seus trabalhos mais festejados foi a tirinha diária Vizunga, publicada pela Folha de São Paulo na década de sessenta. Elas narravam as histórias de um ex-caçador e pescador que, em rodas de amigos, conta e ouve casos. O que mais chama atenção em Vizunga são as duas maneiras de se ilustrar a história. Uma de forma mais séria, utilizando traços tradicionais e outra se utilizando de linhas mais caricaturais, para enfatizar as mentiras e exageros do personagem principal, um grande contador de "causos".

    __Copacabana

    __ Mais tarde caminho pela Avenida Atlantica, olhando o mar a as gaivotas...
    __ Lá na beira, frenteàs ondas, avisto um pescador. A seu lado, cravada na areia, a vara com molinete. Paro intrigado. O que pescaria ele?
    __ Que peixes ainda se arriscariam em águas tão frequentadas por toda gente.

     __ Nisto...
     __ Oh! O Lopes veio cedo hoje.
     __ Aquele lá, que está pescando. É muito meu amigo. Um mestre pra pegar enchovas!
     __ Enchovas? Mas...
     __ O quê? Dá muito aqui. Principalmente no verão. Chegam pertinho da praia. Mas só até a altura do posto três e meio. Vindo do posto seis é só garatear.
     __ Garatear?

__ Garatéia é um anzol triplo. Isca-se com rabeta de sardinha, o que é um pitéu pra enchova marisqueira.
__ Puxa! Nunca pensei que isto ainda fosse possível nesta praia!
__ Pois até linguado dá aqui. Mas às vezes a gente passa a noite inteira lançando e só pega mesmo é papa-terra, pampo-galhudo ou arraia. Também dá corvina e cocoroca.
__ Bah!
__ É por isso que quase todos vem pescar de molinete leve, tipo francês, que não dá retrocesso. O "nylon" sai aos arrancos, fácil de travar, e não faz cabeleira.


Depois de mais algumas tirinhas introdutórias, Colin ilustra o primeiro "causo" contado por Vizunga:
__ ...e ergui pelas guelras um jaú pesando mais de oitenta quilos!
__ Mas aí, meu amigo, cadê tutano pra carregar o bicho até o topo do barranco? Eu estava exausto.
__ ...e meu primo - coitado! - se mal aguentava comigo, que diria com mais aquele jaúzão!

__ Mas...
__ Socorro! Acudam! Socorro!
__ Todos os pescadores que estavam empoleirados no local, largaram suas varas e vieram ajudar.
__ Puseram-se uns atrás dos outros, agarrando-se pela cinta e formando uma longa fileira que...

__ Que começava comigo.
__ E ia terminar lá em cima, num mascate que puxava seu jerico pelo cabresto.

__ Então, a fileira começou a mover-se e eu e o jaú fomos içados.
__ É claro que nada contamos a meu tio, mas o velho admirou-se muito ao ver o jaú, e eu fiquei com um baita cartaz lá na fazenda.
__ Bem, acho que já o importunei demais, vou andando...



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Para Ler um outro trabalho de Flávio Colin, clique AQUI

+ Arthur Bispo do Rosário

          Nascido em 1911, Arthur Bispo do Rosário é mais um dos artistas brasileiros que que completariam o centanário nesse ano. Segundo Marta Dantas, que desenvolveu uma tese de doutorado sobre ele - Arthur Bispo do Rosário A Poética do Delírio - "Bispo não desenhou, não pintou e nem esculpiu, ou seja, não se debruçou sobre nenhuma das atividades expressivas das artes plásticas, mas bordou, costurou, pregou, colou, talhou ou simplesmente compôs através de objetos já prontos. Descobria beleza naquilo onde, aparentemente, não existia."
          Após reportagens a seu respeito saírem na imprensa, seu trabalho passa a ser mais conhecido no começo dos anos 80, participando de exposições coletivas e individuais no Museu de Arte Moderna no Rio de Janeiro. Alguns críticos ligam sua obra à arte de vanguarda, descobrindo semelhanças especialmente com a arte de Marcel Duchamp.


Roda da Fortuna

Vaso Sanitário

Colheres

Canecas

Sem Título

Confete



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Para ver uma reportagem sobre sua vida e obra, clique AQUI

+ Ernesto Lecuona



   Versátil e prolifíco, Ernesto Lecuona (06/08/1895 - 29/11/1963) deixou mais de 600 composições entre músicas populares, peças orquestrais, zarzuelas, valsas e até mesmo uma ópera. Dissidente do regime de Fidel Castro, morreu no exílio, em Santa Cruz de Tenerife, na Espanha, sendo sepultado em Nova York, tendo deixado instruções para que seu corpo seja traslado para sua amada Cuba após o fim do regime Castrista.






Para Vigo MeVoy - Compay Segundo


 Arrullo De Palmas - Hermanas Marquez  & Paquito D'Rivera


Malagüena - Daniel Barenboim & Orquestra Filarmônica de Berlim


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+ Pedro Caetano

Uma de suas mais belas músicas é o chorinho Nova Ilusão, também em parceria com Claudionor Cruz, e que têm uma história de composição curiosa, como conta o historiador João Máximo:

"Sílvio Caldas encomendara a Pedro e Claudionor um samba nos moldes de “Da cor do pecado”, de Bororó, para lançar em seu próximo show. Como os dois parceiros não poderiam se encontrar até lá — Pedro, em sua sapataria; Claudionor, morando longe —, resolveram o problema com Pedro fazendo uma letra para a melodia de “Da cor do pecado”, e Claudionor tratando de apor nova melodia à letra de Bororó. Depois, juntaram suas partes, resultando disso uma obra-prima que Sílvio Caldas não gravou, mas que — de Lúcio Alves a Zélia Duncan, passando por Paulinho da Viola — tem enriquecido o repertório de outros grandes intérpretes: “Se um beija-flor descobrisse/ A doçura e a meiguice/ Que os teus lábios têm/ Jamais roçariam suas asas brejeiras/ Por entre roseiras/ E em jardins de ninguém.”



Nova Ilusão (Pedro Caetano/Claudionor Cruz) - Zélia Duncan


Foi Uma Pedra Que Rolou - Juliana Perdigão & Kristoff Silva


Eu Sou o Tostão - Neusa Maria



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++ Ernesto Lecuona

A ligação entre a música brasileira e a música cubana é ancestral, e muitos artistas brasileiros gravaram músicas de Ernesto Lecuona. O grupo de balé Corpo fez, inclusive, um espetáculo baseado exclusivamente nas músicas de Lecuona.

Te He Visto Pasar - Grupo Corpo


Mariposa - Marina de La Riva


Malaguenã - Paulinho Nogueira




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Fotografia Com Célia

           Desta vez resgatamos a viagem que a Calçada da Cultura fez até a Vila Isabel, terra de Noel Rosa, para em plena comemoração do aniversário de Martinho da Vila, invadirmos o palco para realizar o batizado de seu boneco.









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