Relembrando aqui o dia em que a Calçada da Cultura fez uma visita à Ipanema. O dia começou com a chegada dos personagens, que foram espalhados pelo Calçadão, despertando a curiosidade dos transeuntes. Muitos tiraram fotos com os bonecos de Pixinguinha, Tom Jobim, Glauber Rocha e outros. Teteco era uma atração à parte. Elétrico, o saudoso sambista, já octagenário, pulava e sambava de um lado para o outro, encantando a todos.
Um avião carregando uma faixa em que a população de São José saudava Oscar Niemeyer e a Banda de Ipanema introduziu o grupo Antropossamba, que além de tocar versões de alguns clássicos da música brasileira, defendia as composições do artista e compositor valeriopretano Magro Nei.
Grupo Antropossamba
Magro Nei estava lançando o Manifesto Antropossamba, que reinvidica mais atenção e mais verbas para o samba, que vêm sendo sempre colocado em segundo plano em relação ao cinema, teatro e outras artes. Agora, até grandes shows de rock têm tido autorização para fazer captações milionárias via lei Rouanet (assine também o manifesto, AQUI). O primeiro nome a assinar o manifesto foi o arquiteto Oscar Niemeyer, seguido de Martinho da Vila.
Pra ser evento da Calçada da Cultura tinha que ter um batizado, e o homenageado da vez foi o Oscar Niemeyer. O padrinho foi seu neto Paulo Niemeyer.
Com os personagens, Teteco, Batizado e a distribuição de cachaça e rapadura, o Posto Nove virou Santa Fé, Estação e São José em Ipanema.
Batizado de Oscar Niemeyer
Pra fechar o grande dia, uma apresentação da Banda de Ipanema, parceira tradicional da Calçada da Cultura, transformou tudo num imenso carnaval.
Banda de Ipanema
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